Pedágios Não, Tá Ok: enquanto Mogi e Arujá agem, governo Vilares mantém postura inerte
- Redação Em Pauta
- 10 de out.
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A instalação dos pedágios nas rodovias Mogi-Bertioga e Rio-Santos tem gerado preocupação em Bertioga, cidade que será diretamente impactada pela cobrança. Apesar dos impactos previstos para moradores, trabalhadores e comerciantes, o governo municipal de Marcelo Vilares mantém postura discreta, limitando-se a afirmar que acompanha o processo e dialoga com a concessionária responsável.
Em Mogi das Cruzes e Arujá, as prefeituras tomaram medidas concretas, enviando ofícios ao Estado e à Artesp, buscando a isenção do pedágio para veículos emplacados nos municípios e anunciando possíveis ações judiciais caso o pedido não seja atendido. Em Bertioga, no entanto, não há informações sobre envio de documentos oficiais ou ações administrativas efetivas para defender os interesses da população local.
O governo municipal informou que está em diálogo com a concessionária e que busca alternativas para minimizar os impactos financeiros da cobrança. Também ressaltou que acompanhará o cumprimento dos investimentos previstos no contrato de concessão, com foco em mobilidade, segurança viária e preservação de vidas. Apesar disso, o silêncio da Prefeitura sobre medidas concretas de proteção aos cidadãos preocupa especialistas e moradores, que temem que a cidade sofra prejuízos sem qualquer compensação efetiva.
Moradores relatam insegurança e incerteza diante da iminente instalação dos pórticos.
“Enquanto Mogi e Arujá se movimentam em busca de soluções, Bertioga parece esperar passivamente, sem informar ou proteger sua população”, critica um comerciante local.
A cobrança de pedágio tem impacto direto no cotidiano, afetando o transporte diário de estudantes, trabalhadores e o comércio local, especialmente em períodos de alta temporada, quando o fluxo de veículos aumenta significativamente. A falta de posicionamento claro da gestão Vilares gera sensação de descaso, enquanto cidades vizinhas tomam medidas preventivas e pressionam o governo estadual.
Diante do cenário, cresce a expectativa por uma atuação mais firme da Prefeitura de Bertioga. Sem ações concretas, a cidade corre o risco de se tornar a grande prejudicada da região, arcando com os custos do pedágio enquanto outras prefeituras negociam isenções e compensações.
O silêncio administrativo não apenas preocupa, como também deixa evidente uma postura reativa e passiva, distante da responsabilidade que se espera de um governo municipal em situações que impactam diretamente a vida da população.






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