Pedágio Não, Tá Ok! Sem posição firme, Prefeitura de Santos diz que 'acompanha' tema do pedágio na Rio-Santos
- Redação Em Pauta
- 24 de jul.
- 2 min de leitura

A instalação de pedágios eletrônicos na Rodovia Rio-Santos (SP-055), trecho que liga Santos a Bertioga, segue gerando questionamentos e incertezas entre os moradores e autoridades da Baixada Santista. Diante das dúvidas da população, o portal Em Pauta procurou a Prefeitura de Santos para saber qual a posição oficial do município sobre o tema.
Em resposta, a administração municipal informou que está acompanhando o assunto e que, até o momento, não há uma confirmação oficial sobre a localização exata dos pedágios na rodovia. Segundo a nota enviada à reportagem, a Prefeitura irá atuar para que os moradores da cidade não sejam impactados negativamente por uma eventual cobrança.
A Prefeitura não comentou se foi previamente comunicada sobre a proposta de instalação do pedágio, tampouco se houve diálogo técnico ou político com o município de Bertioga — um dos principais afetados pela medida, já que muitos moradores das duas cidades utilizam a rodovia para deslocamentos rotineiros e atividades econômicas.
Também não foi informado se a Prefeitura avalia adotar medidas políticas, administrativas ou jurídicas para discutir os critérios utilizados na implantação do sistema de cobrança eletrônica.
A possível cobrança tem levantado preocupações especialmente entre setores ligados ao turismo e à economia regional. O fluxo entre Santos e Bertioga é intenso, sobretudo aos fins de semana e feriados, o que faz com que a fluidez e acessibilidade da SP-055 seja vista como estratégica para o desenvolvimento de ambas as cidades.
Apesar de não assumir uma posição direta contra a medida, a gestão do prefeito Rogério Santos sinaliza que pretende preservar os interesses da população, aguardando definições mais claras por parte do governo estadual.
Enquanto isso, moradores da região iniciaram mobilizações contra a implantação do pedágio, incluindo abaixo-assinados e manifestações virtuais pedindo mais transparência e diálogo com os municípios afetados.






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